Que informações de embalagens podem ser confusas, todos nós sabemos. Mas o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) realizou uma pesquisa que apontou que somente 25,1% da população brasileira é capaz de entender completamente o que está nos rótulos dos produtos que consomem.

O fato é que, mesmo que as pessoas tenham acesso às informações nutricionais e de composição dos produtos nas embalagens, elas ainda não sabem interpretar estas informações. Por exemplo: os consumidores, quando leem maltodextrina em um rótulo, sabem que é açúcar e que em excesso pode causar problemas? Neste caso, o excesso de informação gera ainda mais dúvidas, o que pode ser um fator que influenciou o aumento do consumo de produtos ultraprocessados e com excesso de gordura, açúcar e sódio no Brasil.

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Projeto de lei para identificação em embalagens

Por causa deste problema, um projeto de lei foi criado para criar novas regras para rótulos e embalagens. O PLS 489/2008 sugere que 4 selos sejam inseridos nas embalagens de produtos ultraprocessados ou com excessos:

  • Excesso de calorias
  • Excesso de gorduras
  • Excesso de sal
  • Excesso de açúcar

O projeto também defende que os produtos que tenham excesso de algum destes componentes sejam proibidos de veicular propagandas e proibidos de serem comercializados em escolas.

O projeto pretende ajudar o consumidor a entender melhor o que está realmente consumindo, além de incentivar as fábricas a desenvolverem produtos menos maléficos aos consumidores. O PLS 489/2008 é de autoria do Senador Cristovam Buarque e está em análise na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) com o relator Armando Monteiro.

Novos padrões de embalagens

Paralelamente a este Projeto de Lei, a discussão é constante sobre a melhor forma de se informar o consumidor do que ele está comprando e consumindo. Desde 2014 a Anvisa criou um grupo que estuda a rotulagem nutricional. Este grupo apresentou este ano 4 novos modelos de rotulagem com base em estudos de eficácia de rótulos nutricionais.

  1. Modelo 1

Rotulagem nutricional com círculo vermelho, verde ou amarelo na tabela nutricional alertando alto, médio ou baixo teor dos componentes.

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  1. Modelo 2

Este modelo segue a ideia das cores de semáforo, como no modelo 1, mas sugere que estas informações estejam no rótulo frontal do produto, ao invés de ficar na tabela nutricional. O modelo 2 é defendido pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).

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  1. Modelo 3

Com base no modelo chileno que vem provando grande eficácia, este modelo defende o uso de octógonos pretos no rótulo frontal informando os altos teores de calorias, açúcar, sódio, gorduras, presença de edulcorantes e aditivos alimentares.

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  1. Modelo 4

O último modelo apresentado, defendido pelo Idec, sugere algo similar ao modelo chileno: destacar os excessos de açúcar, sódio, gordura e edulcorantes no rótulo frontal do produto, mas em um triângulo preto com fundo branco. Além de destacar em amarelo os produtos em excesso na tabela nutricional e incluir frases de advertência para o uso moderado de ingredientes culinários.

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A discussão está acontecendo em todo o país com o intuito padronizar rótulos e embalagens, além de torna-los mais eficazes em informar o consumidor. E para você, qual modelo apresentado pela Anvisa é mais eficaz?

Na Indústria da Imagem estamos atentos à toda essa discussão de rótulos e embalagens para seguir sempre as regras e criar embalagens eficazes para nossos clientes, sempre defendendo a transparência com o consumidor final.

Para mais contatos com a nossa equipe acesse http://designdeembalagem.com.br/contato