19/01/2018Nenhum comentário

Análise de sortimento de produtos no pdv: variedade x profundidade

As estratégias para que o consumidor escolha o seu produto no pdv são diversas: design de embalagem, precificação, layoutização e muitas outras. Algumas delas devem vir de dentro da empresa com pesquisas de mercado, por exemplo. Enquanto outras devem ser trabalhadas, juntamente, com os lojistas, entendendo o consumidor, seus concorrentes e o processo de compra. Este é o caso da análise de sortimento de produtos, assunto que vamos abordar hoje no nosso blog de design de embalagem.

O que é análise de sortimento de produtos no PDV?

Para entender esse conceito, vamos definir a expressão por partes:

  • O sortimento é o conjunto de tudo que é comercializado em determinada loja, seja ela um hipermercado, uma mercearia, uma farmácia, uma loja de vestuários e até mesmo lojas virtuais de e-commerce.

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  • Os produtos no PDV são aqueles disponibilizados no Ponto de Venda pela loja, seja online, física, em gôndolas, refrigeradores, expositores, etc.

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  • A análise deste sortimento é, justamente, entender o que está sendo oferecido por aquela loja ao consumidor no ponto de venda e de qual forma o consumidor recebe essa oferta.

Com esses conceitos em mente, precisamos também entender que é necessário haver um equilíbrio no sortimento de produtos oferecidos por cada estabelecimento. Oferecer muitas opções ao consumidor pode desencorajá-lo a fazer uma escolha pela dificuldade de avaliar tantas variedades. Enquanto oferecer poucas opções podem levar o consumidor a escolher outro estabelecimento que tenha mais opções para ele.

75% dos consumidores acham que há tanta variedade de produtos e serviços que é difícil escolher qual a melhor opção” Fonte: Datamonitor e Marketing Week

Por isso, a análise de sortimento de produtos no PDV depende do entendimento dos clientes e de suas necessidades, assim como o ciclo de vida de produtos e de marcas.

Variedade x Profundidade no PDV

Para fazer essa análise de sortimento precisa-se analisar dois aspectos: a variedade de produtos e a profundidade.

  • A variedade é a quantidade de categorias, departamentos e marcas de produtos disponíveis em uma loja. Um hipermercado vende alimentos, produtos de limpeza, brinquedos, higiene, pneus, eletrodomésticos, celulares e muito mais. Enquanto lojas especializadas, como lojas de vestuário, vendem somente roupas, calçados e acessórios.

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  • A profundidade é a quantidade de produtos dentro de cada categoria, é relativa aos SKUs registrados no sistema da loja para cada categoria de produto. Um hipermercado pode ter muitas categorias de produto, mas somente 2 tipos de calça jeans. Enquanto a loja de vestuário vende somente uma categoria (vestuário) mas oferece diversas opções de calça jeans.

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A proporção de variedade e profundidade oferecida por uma loja define o sortimento que ela oferecerá em seu PDV. E cada loja terá uma proporção ideal para o seu sucesso.

Por exemplo:

Hipermercados e lojas de departamento: +variedade +profundidade;

Lojas especializadas: -variedade +profundidade

Mercados pequenos: +variedade –profundidade

Lojas de conveniência: -variedade –profundidade

Cada tipo de loja tem seu consumidor, seu tipo de compra e seu ciclo de vida. Consumidores que vão até um hipermercado estão dispostos a fazer compras demoradas e esperam encontrar grandes variedades. Enquanto os consumidores de lojas de conveniência procuram por compras rápidas, sem necessidade de tomar grandes decisões ou procurar muito por algo. O consumidor de ambas as lojas pode ser a mesma pessoa, mas ela está em diferentes momentos, com diferentes expectativas.

Como a análise de sortimento influencia o design de embalagem?

Ao desenvolver um design de embalagem deve-se visualizar o PDV que o produto estará disponibilizado e qual o consumidor deste produto. Por isso é tão importante saber todo o processo de fabricação, logística e comercialização de um produto antes de desenvolver sua embalagem. Sabendo como ele é feito, onde será comercializado e qual o seu público, você tem insights essenciais para a criação da embalagem.

Em termos práticos, se você está procurando desenvolver uma embalagem de um produto vendido a um grupo específico de pessoas, em uma loja especializada, tenha muito claro na embalagem o que o produto oferece. Os consumidores, normalmente, farão escolhas mais pensadas, por isso precisam de toda a informação disponível.

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Se o seu produto será vendido em um hipermercado, ao lado de outros 10 produtos similares, crie embalagens que se destaquem naquela categoria de produtos. Na maioria das vezes o consumidor saberá o que quer e fará escolhas rápidas, feitas nos primeiros segundos em que olha para o mix de produtos oferecido.

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Por isso, antes de desenvolver uma embalagem para o seu produto, saiba bem onde ele será comercializado, qual o sortimento de produtos no PDV e entenda o consumidor final.

Na Indústria da Imagem temos 20 anos de experiência nos mais diversos mercados, regionais, nacionais, especializados, varejistas, e em diversas categorias. Por isso conte com a nossa equipe para entender o seu produto e o PDV para criar embalagens que vendem!

Ligue agora! Você será direcionado a um dos nossos comerciais e poderá tirar outras dúvidas sobre o assunto e entender mais sobre os nossos serviços! Caso prefira, podemos conversar por WhatsApp (31) 99284-0066 ou por e-mail valmir@industriadaimagem.com.br

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01/12/2017Nenhum comentário

Top 10 tendências do mercado de alimentos e bebidas 2018

Anualmente a Innova Market Insights lança um relatório sobre as tendências no mercado de alimentos e bebidas para o ano seguinte. Este relatório é desenvolvido com base em estudos de mercado, economia e comportamento do consumidor e é observado pelas indústrias alimentícias de todo o mundo. Por isso se torna um relatório muito importante para empresas de design, marketing e publicidade que têm essas indústrias como clientes. Vamos então conhecer as top 10 tendências publicadas pelo relatório Innova.

innova - top 10 alimentos e bebidas

 

A Innova Market Insights é uma empresa de soluções para o mercado de Alimentos e Bebidas. Seus serviços vão desde o desenvolvimento de novos produtos até as estratégias de mercado para aquele produto. E todo o trabalho deles é baseado em pesquisas e produção de conhecimento sobre o mercado de alimentos e bebidas em todo o mundo. A Innova é líder em consultoria de mercado para o setor e está presente em mais de 80 países.

Com base em toda a sua experiência, pesquisas e dados, a Innova publica anualmente as tendências que ela acredita que tomarão conta do mercado no ano seguinte. As tendências do ano 2018 levam em consideração um consumidor mais preocupado com o que consome e com o meio ambiente. Os consumidores estão cada vez mais conscientes da importância da alimentação saudável e diariamente escolhem produtos melhores para o seu corpo. E esse comportamento leva as empresas a produzirem alimentos e bebidas mais saudáveis, além de embalagens que transpareçam um cuidado maior com o meio ambiente e com a saúde do consumidor.

Top-10 alimentos e bebidas

Com esta ideia em mente, as top 10 tendências do mercado de alimentos e bebidas em 2018 são:

  1. Mindful choices – Escolhas conscientes

Os consumidores estão mais interessados em saber os ingredientes dos produtos que consomem e como eles são produzidos, levando estes fatores em consideração no momento da compra. Nos EUA, Reino Unido e Alemanha 1 em cada 2 consumidores lê o rótulo de ingredientes e valores nutricionais antes de adquirir um alimento. Além disso, os consumidores também estão fazendo escolhas mais éticas em relação a embalagens e marcas que são mais preocupadas com o meio ambiente.

alimentos e bebidas

  1. Lighter enjoyment – Satisfação mais leve

Consumidores aumentarão sua procura por alimentos e bebidas mais leves com relação à níveis alcóolicos, açúcar, sabores, texturas e até mesmo menores porções. Mas estes fatores não podem afetar sabores já conhecidos pelo consumidor e a alta qualidade dos produtos já fidelizados por eles.

  1. Positively processed – Alimentos processados positivamente

Com esta constante preocupação com a alimentação saudável por parte do consumidor, a indústria passa a procurar por novas formas de se processar alimentos, de forma mais leve e natural, como comidas fermentadas, cafés e chás gelados, além do desenvolvimento de novos produtos que atendam esta demanda.

  1. Going full circle – Completando o ciclo

Consumidores levam mais em conta questões como reciclagem e diminuição de desperdícios, esperando que as empresas também levem em consideração estes fatores no momento de produzir alimentos. Isso leva as empresas a encontrarem novas formas de diminuir e reutilizar seus resíduos, além de desenvolver embalagens renováveis ou biodegradáveis.

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  1. Beyond the cooffeehouse – Além do Café

Os Millenials e a Geração Z vêem o café como uma tendência constante que faz parte de suas vidas. Mas gerações mais novas estão olhando também para o chá, com sabores e experiências atribuídas ao café, mas com características mais saudáveis do chá. Assim, chá e café estão indo além das cafeterias e tendo seus sabores usados em chocolates, barras de proteína, biscoitos, iogurtes, geleias e muito mais.

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  1. Say it with color – Use muitas cores

Alimentos prontos para serem fotografados e postados no Instagram são uma exigência dos Millenials. Por isso designers devem abusar das cores mais vibrantes, mas sempre considerando cores que comunicam uma imagem de produto saudável.

  1. Dining out, in – Jantando fora, em casa

As experiências de supermercado e restaurantes estão se misturando e as pessoas procuram cada vez mais por produtos gostosos, com qualidade de restaurante, mas prontos para levar para casa do supermercado. Por isso é necessário investir no desenvolvimento de produtos prontos para levar.

  1. From snacks to mini meals – De lanches à pequenas refeições

A vida corrida tem feito as pessoas gastarem cada vez menos tempo com refeições, por isso procuram soluções rápidas e saudáveis, como frutas prontas para beliscar.

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  1. Ocean Garden – Jardim oceânico

Alguns vegetais vindos do mar com muitos nutrientes, como spirulina e kelp (alga), estão saindo do setor de suplementos e chegando aos setores de alimentos e bebidas, trazendo novos sabores e novos nutrientes para os estilos de vida atuais.

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  1. Bountiful choice – Escolhas diferenciadas

Empresas da indústria de alimentos e bebidas sempre estão procurando como atender os desejos e necessidades dos seus consumidores. Mas 10% dos consumidores de todas as categorias de produtos dizem que são atraídos por novidades e variedade. E a Innova acredita que esta é a razão do enfraquecimento de algumas grandes empresas e o crescimento de pequenas empresas que trabalham neste nicho e oferecem novidades aos consumidores.

E essas são as top 10 tendências do mercado de alimentos e bebidas que definitivamente devemos manter em mente durante todo o ano de 2018, segundo a Innova Market Insights. E se você precisa de ajuda para se destacar em 2018, ligue pra gente e conheça os nossos serviços.

17/11/2017Nenhum comentário

Projeto de lei defende selos em embalagens

Que informações de embalagens podem ser confusas, todos nós sabemos. Mas o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) realizou uma pesquisa que apontou que somente 25,1% da população brasileira é capaz de entender completamente o que está nos rótulos dos produtos que consomem.

O fato é que, mesmo que as pessoas tenham acesso às informações nutricionais e de composição dos produtos nas embalagens, elas ainda não sabem interpretar estas informações. Por exemplo: os consumidores, quando leem maltodextrina em um rótulo, sabem que é açúcar e que em excesso pode causar problemas? Neste caso, o excesso de informação gera ainda mais dúvidas, o que pode ser um fator que influenciou o aumento do consumo de produtos ultraprocessados e com excesso de gordura, açúcar e sódio no Brasil.

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Projeto de lei para identificação em embalagens

Por causa deste problema, um projeto de lei foi criado para criar novas regras para rótulos e embalagens. O PLS 489/2008 sugere que 4 selos sejam inseridos nas embalagens de produtos ultraprocessados ou com excessos:

  • Excesso de calorias
  • Excesso de gorduras
  • Excesso de sal
  • Excesso de açúcar

O projeto também defende que os produtos que tenham excesso de algum destes componentes sejam proibidos de veicular propagandas e proibidos de serem comercializados em escolas.

O projeto pretende ajudar o consumidor a entender melhor o que está realmente consumindo, além de incentivar as fábricas a desenvolverem produtos menos maléficos aos consumidores. O PLS 489/2008 é de autoria do Senador Cristovam Buarque e está em análise na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) com o relator Armando Monteiro.

Novos padrões de embalagens

Paralelamente a este Projeto de Lei, a discussão é constante sobre a melhor forma de se informar o consumidor do que ele está comprando e consumindo. Desde 2014 a Anvisa criou um grupo que estuda a rotulagem nutricional. Este grupo apresentou este ano 4 novos modelos de rotulagem com base em estudos de eficácia de rótulos nutricionais.

  1. Modelo 1

Rotulagem nutricional com círculo vermelho, verde ou amarelo na tabela nutricional alertando alto, médio ou baixo teor dos componentes.

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  1. Modelo 2

Este modelo segue a ideia das cores de semáforo, como no modelo 1, mas sugere que estas informações estejam no rótulo frontal do produto, ao invés de ficar na tabela nutricional. O modelo 2 é defendido pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).

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  1. Modelo 3

Com base no modelo chileno que vem provando grande eficácia, este modelo defende o uso de octógonos pretos no rótulo frontal informando os altos teores de calorias, açúcar, sódio, gorduras, presença de edulcorantes e aditivos alimentares.

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  1. Modelo 4

O último modelo apresentado, defendido pelo Idec, sugere algo similar ao modelo chileno: destacar os excessos de açúcar, sódio, gordura e edulcorantes no rótulo frontal do produto, mas em um triângulo preto com fundo branco. Além de destacar em amarelo os produtos em excesso na tabela nutricional e incluir frases de advertência para o uso moderado de ingredientes culinários.

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A discussão está acontecendo em todo o país com o intuito padronizar rótulos e embalagens, além de torna-los mais eficazes em informar o consumidor. E para você, qual modelo apresentado pela Anvisa é mais eficaz?

Na Indústria da Imagem estamos atentos à toda essa discussão de rótulos e embalagens para seguir sempre as regras e criar embalagens eficazes para nossos clientes, sempre defendendo a transparência com o consumidor final.

Para mais contatos com a nossa equipe acesse http://designdeembalagem.com.br/contato

08/11/2017Nenhum comentário

NOVAS REGRAS PARA ROTULAGEM DE PRODUTOS COM OU SEM LACTOSE – 2017

Foram publicadas no dia 9 de fevereiro de 2017 novas regras para rotulagem de produtos com e sem lactose. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou estas regras em duas novas RDC`s.

RDC 135/2017 regulamenta os alimentos para dietas com restrição de lactose e outros alimentos para fins especiais. Já a RDC 136/2017 regulamenta as definições de como as informações sobre lactose devem ser aplicadas na rotulagem, independentemente do tipo de alimento.

rotulagem

Como saber se os produtos se enquadram em uma das RDC`s e precisam de nova rotulagem?

As novas regras definem três tipos de rotulagem para os produtos, sendo:

  • os “sem lactose“,
  • os com “baixo teor” de lactose,
  • e os que “contém lactose”.

Os limites foram baseados em referencias técnicas de países como Alemanha e Hungria, onde o limite de 100mg por 100g/100ml do alimento é considerado seguro para pessoas com intolerância a lactose.

Portanto, os consumidores deverão ser informados sobre a presença de lactose para todos os alimentos com mais de 100mg de lactose para cada 100g/100ml do produto. Para isso os rótulos e embalagens deverão conter a expressão “CONTÉM LACTOSE” impressa logo após a lista de ingredientes.

Também poderão ser utilizadas na rotulagem as expressões “baixo teor de lactose” ou “baixo em lactose” para casos em que a quantidade de lactose estiver entre 100mg e 1g por 100g/100ml do alimento pronto para consumo.

Dessa forma a RDC define as seguintes regras para rotulagem:

  • Abaixo de 100mg por 100g/100ml, poderão ser utilizadas as expressões: ZERO LACTOSE, ISENTO DE LACTOSE, 0% LACTOSE, SEM LACTOSE ou NÃO CONTÉM LACTOSE.
  • De 100mg a 1g por 100g/100ml, poderão ser utilizadas as expressões: BAIXO TEOR DE LACTOSE ou BAIXO EM LACTOSE.
  • Igual ou acima de 100mg por 100g/100ml, deverá ser utilizada a expressão: CONTÉM LACTOSE.

Prazo para adequação dos rótulos

As RDC`s fixam o prazo de 24 meses contados da sua publicação para que todos os rótulos que se enquadrem nas regras contenham a informação. Esta medida visa com que as indústrias possam esgotar seus estoques de produto e rótulos e embalagens antes de mudar para as novas regras de rotulagem.

Consulte a Indústria da Imagem para adequar seus rótulos a esta nova regulamentação: WhatsApp (31)99284-0066 ou acesse o link http://designdeembalagem.com.br/contato

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