11/12/2017Nenhum comentário

COMO É O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE EMBALAGENS?

A necessidade da embalagem tem origem com a revolução industrial e a agricultura em larga escala. O objetivo principal das embalagens era proteger os produtos contra insetos e roedores e ampliar a sua validade, uma vez que era necessário um tempo longo para atravessar grandes distâncias.

Com a transformação da sociedade e do mercado, as embalagens evoluíram e ganharam novas funções. Hoje, além de acondicionar e proteger, as embalagens devem informar as características do produto,  atrair os consumidores e seduzi-los para que a compra se concretize. Para tanto, o processo de criação de embalagens tornou-se mais complexo e com várias etapas:

a) Conhecer o consumidor

O ponto-chave de uma embalagem atrativa é a sua adequação aos desejos e necessidades do consumidor. Para tanto, é preciso lançar mão de técnicas e estudos de comportamento do consumidor para que as embalagens sejam atrativas, eficientes e causem uma emoção positiva antes, durante e após a utilização do produto.

b) Estudo de mercado

Conhecendo o público, é preciso entender o mercado. Quais os concorrentes diretos e indiretos, como é o ponto de venda do produto, quais são as deficiências do mercado que podem ser supridas com este produto e qual é o visual comum dos produtos similares no mercado.

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c) Estudo de logística

Neste momento é importante entender o fabricante do produto, sabendo como ele fabrica, embala e distribui o produto. A criação de embalagens deve levar em conta todo este processo para desenvolver embalagens que protejam o produto durante a fabricação e transporte, sejam viáveis comercialmente para o fabricante, e que realmente repassem os atributos do produto.

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d) Definição de códigos e legislação

Cada tipo de produto deve seguir diferentes regras de rotulagem, como produtos de derivação animal, produtos industrializados, produtos sem lactose e outros. Por isso o designer da embalagem deve entender o produto e sua composição, saber por quais órgãos legisladores este produto deverá ser aprovado para ser comercializado, e estudar quais as normas vigentes para aplica-las na embalagem. A falta de conhecimento dos códigos e legislação torna o processo de criação de embalagens mais longo e trabalhoso. Já que a embalagem pode ser reprovada várias vezes pelos órgãos competentes se não seguir as regras específicas do produto, como valores nutricionais, validade, código de barra, pesos, e muitas outras.

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e) Design de embalagem

Agora sim, com todo o estudo do público, produto, mercado e normas, o designer pode criar as embalagens com a certeza de desenvolver artes que irão atender o cliente, destacarão o produto e estão corretas perante a lei. Nesse momento o designer irá utilizar todo o conhecimento adquirido de sua experiência e dos estudos realizados para a criação de embalagens que realcem os atributos do produto, protejam o produto do transporte, comercialização e maximizem a validade, informem o consumidor, e atraiam o comprador no PDV.

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Com certeza uma embalagem de sucesso deve passar por todo este processo para a criação de embalagens eficientes que consigam abranger as necessidades do cliente, do fabricante, do consumidor e do comprador.

Nós temos um enorme cuidado com todas as fases do processo de criação de embalagens que deve ter como papel central o design, mas sempre levando em consideração todas as variáveis envolvidas no processo. Trabalhamos com Inteligência de produto, um serviço completo que consegue criar embalagens que realmente representem o produto e tragam destaque para aumentar as vendas e otimizar os custos. Muito mais que um design bonito, um design de embalagens que funciona e vende.

17/11/2017Nenhum comentário

Projeto de lei defende selos em embalagens

Que informações de embalagens podem ser confusas, todos nós sabemos. Mas o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) realizou uma pesquisa que apontou que somente 25,1% da população brasileira é capaz de entender completamente o que está nos rótulos dos produtos que consomem.

O fato é que, mesmo que as pessoas tenham acesso às informações nutricionais e de composição dos produtos nas embalagens, elas ainda não sabem interpretar estas informações. Por exemplo: os consumidores, quando leem maltodextrina em um rótulo, sabem que é açúcar e que em excesso pode causar problemas? Neste caso, o excesso de informação gera ainda mais dúvidas, o que pode ser um fator que influenciou o aumento do consumo de produtos ultraprocessados e com excesso de gordura, açúcar e sódio no Brasil.

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Projeto de lei para identificação em embalagens

Por causa deste problema, um projeto de lei foi criado para criar novas regras para rótulos e embalagens. O PLS 489/2008 sugere que 4 selos sejam inseridos nas embalagens de produtos ultraprocessados ou com excessos:

  • Excesso de calorias
  • Excesso de gorduras
  • Excesso de sal
  • Excesso de açúcar

O projeto também defende que os produtos que tenham excesso de algum destes componentes sejam proibidos de veicular propagandas e proibidos de serem comercializados em escolas.

O projeto pretende ajudar o consumidor a entender melhor o que está realmente consumindo, além de incentivar as fábricas a desenvolverem produtos menos maléficos aos consumidores. O PLS 489/2008 é de autoria do Senador Cristovam Buarque e está em análise na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) com o relator Armando Monteiro.

Novos padrões de embalagens

Paralelamente a este Projeto de Lei, a discussão é constante sobre a melhor forma de se informar o consumidor do que ele está comprando e consumindo. Desde 2014 a Anvisa criou um grupo que estuda a rotulagem nutricional. Este grupo apresentou este ano 4 novos modelos de rotulagem com base em estudos de eficácia de rótulos nutricionais.

  1. Modelo 1

Rotulagem nutricional com círculo vermelho, verde ou amarelo na tabela nutricional alertando alto, médio ou baixo teor dos componentes.

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  1. Modelo 2

Este modelo segue a ideia das cores de semáforo, como no modelo 1, mas sugere que estas informações estejam no rótulo frontal do produto, ao invés de ficar na tabela nutricional. O modelo 2 é defendido pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).

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  1. Modelo 3

Com base no modelo chileno que vem provando grande eficácia, este modelo defende o uso de octógonos pretos no rótulo frontal informando os altos teores de calorias, açúcar, sódio, gorduras, presença de edulcorantes e aditivos alimentares.

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  1. Modelo 4

O último modelo apresentado, defendido pelo Idec, sugere algo similar ao modelo chileno: destacar os excessos de açúcar, sódio, gordura e edulcorantes no rótulo frontal do produto, mas em um triângulo preto com fundo branco. Além de destacar em amarelo os produtos em excesso na tabela nutricional e incluir frases de advertência para o uso moderado de ingredientes culinários.

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A discussão está acontecendo em todo o país com o intuito padronizar rótulos e embalagens, além de torna-los mais eficazes em informar o consumidor. E para você, qual modelo apresentado pela Anvisa é mais eficaz?

Na Indústria da Imagem estamos atentos à toda essa discussão de rótulos e embalagens para seguir sempre as regras e criar embalagens eficazes para nossos clientes, sempre defendendo a transparência com o consumidor final.

Para mais contatos com a nossa equipe acesse http://designdeembalagem.com.br/contato

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